Nicole Matos de Camargo, 17 anos, está no 3º ano do ensino médio da EE Darcy Vieira e recebeu a medalha de bronze durante competição estadual de química. Ela já coleciona medalha de prata em competição de redação.
Para realizar o sonho de cursar Medicina, Nicole Matos de Camargo, de 17 anos, aluna da rede pública de ensino em Itapetininga (SP), tem se dedicado cada vez mais aos estudos. Atualmente no 3º ano do Ensino Médio, a estudante já conquistou medalhas em olimpíadas escolares e contou ao g1 como tem sido sua preparação para o Enem.
Cursando o ensino médio da EE Darcy Vieira, a estudante contou sobre a rotina de estudos a fim de conseguir a tão sonhada vaga para um faculdade de medicina. “Uso aplicativos que ajudam a organizar minha rotina de estudo e na minha escola, tenho um clube de práticas experimentais e eles me auxiliam se tenho alguma dúvida nas matérias”, conta.
Estudante de escola pública desde os primeiros anos, Nicole se destaca por ser medalhista em olimpíadas escolares. “No ano passado, ganhei medalha de prata na Redasp, Olimpíada de Redação”. Neste ano, Nicole conquistou a medalha de bronze na Olimpíada SEDUC de Química, cuja premiação foi realizada no último sábado (7), em São Paulo. A competição estadual contou com a participação de mais de 200 alunos da rede pública de ensino do Estado de São Paulo e teve três fases: duas provas on-line e uma etapa final presencial.
“Senti uma sensação inexplicável! Quando escutei meu nome nem acreditei, pois era algo longe da minha realidade e saber que conquistei uma medalha da olimpíada de química foi só um empurrão para saber que sou capaz de muito mais”.
A mãe de Nicole, Maria Inez de Matos, conta orgulhosa sobre o desempenho da filha: “Foi uma emoção enorme! Eram muitos alunos participando, nos deixou extremamente felizes e orgulhosos. Mostra que todo o esforço e dedicação que ela tem nos estudos. A medalha só reforça que ela está no caminho certo”, continua.
A mãe relembra que Nicole foi muito curiosa desde pequena, ela queria entender como as coisas funcionavam. “Ela já fez vários experimentos simples em casa, aqueles que vemos na internet e tentamos reproduzir. Sempre com muita energia, mas também com responsabilidade”.